De: Véra Barone
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Edgar Madruga
http://groups.google.com.br/group/bons_amigos
Salvador/BA
Livro: O Demônio da Teoria- Literatura e senso comum
Obs: quem se interessar, que baixe rápido, pois é um dos livros citados na reportagem sobre o blog que foi fechado, que acabei de enviar.
De repente, some de vez!
Kisses
Véra
http://www.4shared.com/file/6En2Vrlw/COMPAGNON_Antoine_O_demnio_da_.htm
Já em O demônio da teoria, Compagnon faz uma espécie de manual, mas sem nada de didático, enfocando principais temas relacionados à literatura: quando trata da mimesis, questiona sobretudo Roland Barthes. Lembra da importância que continuam tendo Platão e Aristóteles para o conceito que Barthes teria querido destruir. É um óbvio exagero. Mas Compagnon vai tratar da biografia; pelo enfoque que dá, Barthes refere-se basicamente à vida pessoal do autor, às escolhas profissionais, aos lançamentos de obras e aos laços familiares, em suma, a obra é uma representação direta da vida. Barthes confunde, segundo Compagnon, algumas vezes, o autor com um personagem de romance. Neste, fica claro que o "eu" costuma constituir uma personagem, não sendo uma "combinação de semas fixados em um Nome civil", com a biografia, a psicologia e o tempo não podendo mais dominá-los, levando-o a uma "configuração incivil, impessoal, acrônica, de relações simbólicas". Não fosse assim, estaríamos, nesse caso, tratando de uma autobiografia. A autobiografia, sabemos, é um texto que um determinado indivíduo escreve sobre sua vida, no que difere da biografia, na qual podem se encontrar todas as possibilidades de escrita que perseguiu. Podemos nos perguntar se este caminho – separar o poeta de sua biografia – no entanto, é uma decisão do crítico ou do poeta que constituiu sua obra na direção de uma inexistência. Na visão de Compagnon, "no topos da morte do autor, confunde-se o autor biográfico ou sociológico, significando um lugar no cânone histórico, com o autor, no sentido hermenêutico de sua intenção, ou intencionalidade, como critério da interpretação: a 'função do autor' de Foucault simboliza com perfeição essa redução", fazendo uma recuperação histórica. Ainda assim, Compagnon deixa de observar que os textos relacionados a uma possível "morte do autor" não apenas confundiram as intenções de um autor com sua parcela biográfica, mas queriam que elas se fundissem em linguagem, criando o desaparecimento e o surgimento da escritura ao mesmo tempo. Mas esses são obviamente paradoxos que Compagnon não quer desfazer – muito pelo contrário: amplia para todo o conhecimento do leitor.
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3 comentários:
Olá,
Você poderia disponibilizar esse livro pra download novamente? O link está quebrado.
Obrigado
Ah... o link tá quebrado! Precisava tanto desse livro.
:'(
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