Qual dos dois escolher?
Eis aí uma questão difícil de responder, embora à primeira vista não pareça.
Que a vida seja dura, ninguém duvida; viver a vida real não é fácil, daí o recurso do sonho.
Não me refiro ao sonho noturno, e sim, ao que criamos de olhos abertos; e apesar de saber que tais sonhos jamais ou raramente se realizam, nós insistimos em criá-los.
Vamos analisá-los por duas facetas distintas: uma é anestésica; serve para nos afastar de certos problemas difíceis que enfrentamos no dia-a-dia; outra, é criar situações irreais que, milagrosamente, nos façam resolver tudo sem esforço ou luta.
Acredito, sinceramente, que criar ilusões pode nos alimentar, temporariamente, a gerar condições emergenciais (reconhecidas inúteis) para cumprir de fato que nos cabe.
Tal alimento, todavia, não deve jamais sobrepor-se à realidade.
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